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8 de Março: Entre Conquistas e Desafios

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, não é apenas uma data de homenagens e flores. É, acima de tudo, um marco de luta por direitos, igualdade e reconhecimento da contribuição feminina em todas as esferas da sociedade. Ainda que avanços tenham sido conquistados ao longo do tempo, as desigualdades estruturais persistem, exigindo um olhar crítico sobre o verdadeiro significado desta data.

A história do 8 de março remonta às manifestações de trabalhadoras no início do século XX, que reivindicavam melhores condições de trabalho e direitos básicos. No entanto, mais de um século depois, as mulheres ainda enfrentam barreiras no mercado de trabalho, ocupam menos cargos de liderança e lidam com a desigualdade salarial. Segundo dados da ONU, as mulheres recebem, em média, 20% a menos que os homens pelo mesmo trabalho. Além disso, a sobrecarga das tarefas domésticas e do cuidado com a família ainda recai majoritariamente sobre elas, limitando sua ascensão profissional e pessoal.

A violência de gênero é outra ferida aberta na sociedade. Os índices de feminicídio e agressões contra mulheres seguem alarmantes, evidenciando que o machismo estrutural não é apenas um resquício do passado, mas uma realidade diária que ameaça a segurança e a dignidade feminina. Em muitos casos, a impunidade e a falta de políticas públicas eficazes perpetuam esse ciclo de violência, tornando a luta por direitos uma questão de sobrevivência.

Além disso, a representatividade política ainda é um desafio. Apesar de serem maioria da população, as mulheres ainda são minoria nos espaços de decisão e poder. A sub-representação feminina nos parlamentos, governos e grandes corporações revela um sistema que, historicamente, foi construído para excluí-las ou limitar sua participação.

Entretanto, apesar das dificuldades, milhares de mulheres seguem resistindo e transformando suas realidades através da educação. No Centro Municipal de Educação a Distância (CEMEAD), polo UAB e UNIVESP em Cubatão, muitas delas encontram uma oportunidade de crescimento, superação e conquista de seus sonhos acadêmicos. Seja conciliando os estudos com a jornada de trabalho e os cuidados com a família, seja rompendo barreiras impostas pela sociedade, essas mulheres demonstram diariamente que a busca pelo conhecimento é uma poderosa ferramenta de emancipação.

A Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) oferecem, por meio do CEMEAD, cursos de graduação e pós-graduação gratuitos e de qualidade, permitindo que mulheres de diferentes idades e trajetórias possam acessar o ensino superior e trilhar um caminho de autonomia e empoderamento. Sabemos que a jornada não é fácil, mas acreditamos que a educação transforma vidas e abre portas para um futuro mais justo e igualitário.

Por isso, neste 8 de março, celebramos todas as mulheres que lutam, que estudam, que resistem e que sonham. E reafirmamos o compromisso de continuar oferecendo suporte técnico e acadêmico para que todas aquelas que desejam uma formação de qualidade possam encontrar no CEMEAD um ambiente acolhedor e inclusivo.

Equipe CEMEAD

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